a sete chaves

sempre, quando desço ao porão, remexo em baús esquecidos. há muito tempo sem serem tocados. com sopros cautelosos, o pó que esconde o que existe, vai misturando-se ao ar. nuvens revelam formas e volumes, memórias palpáveis. enxergo os baús e ao toque, sinto-os parte de mim. revivo-os.