Se nao fosse o fim do dia
O que seria do dia
às
O que porventura parece um devaneio infantil é piada aos ouvidos dessa mesma criança que sonha.
Os passos dados deixados em trilha marcada pra posteridade, são todos apagados pelo passar do vento, soprando as cores, os detalhes e deixando tudo cru, realidade.
Embalada em seu colo, eu sei que as emoções emanadas, circundadas por aqueles braços quentes, tal qual fogo, é chama incandescente de conforto nunca mais sentido em dias frouxos, mesmo quando se é solto se quer encostar.
Uma verdade existencialista seguia, fazendo cócegas em meio a panos tão seda, tão linho, e a cada arrepio vem também o socorro acalentando, diluindo a realidade, que implora pra ser revivida nos sonhos, impalpáveis ventanias, balançam, movem as poeiras tão sólidas dessa grande fincadora de nós, estacas.
Os passos dados deixados em trilha marcada pra posteridade, são todos apagados pelo passar do vento, soprando as cores, os detalhes e deixando tudo cru, realidade.
Embalada em seu colo, eu sei que as emoções emanadas, circundadas por aqueles braços quentes, tal qual fogo, é chama incandescente de conforto nunca mais sentido em dias frouxos, mesmo quando se é solto se quer encostar.
Uma verdade existencialista seguia, fazendo cócegas em meio a panos tão seda, tão linho, e a cada arrepio vem também o socorro acalentando, diluindo a realidade, que implora pra ser revivida nos sonhos, impalpáveis ventanias, balançam, movem as poeiras tão sólidas dessa grande fincadora de nós, estacas.
A criança ainda viva quer as nuvens, os ursinhos carinhosos, os travesseiros fofos confortando a cabeça esfumaçada. A adulta pisa firme na terra, pelos caminhos que a sensatez direciona, ela corre e tende de uma certa maneira pro lado esquerdo. E isso faz dessa esticada pessoa, que com a cabeça nas nuvens se sente grande e com os pés no chão se sente rasa. Uma imensidão de veias pulsantes bombando sua pureza essencial qual mito.
Absinto de um porvir que está no meio, que a fez sentir-se em meio o que não pode e o que ainda não é.
Apesar de todo drama, de toda dor, aqueles olhos me revelam uma história de pura aventura.
Engraçado pensar que a minha porta abriu e não as do mundo todo. a do mundo todo.
Um café!
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