o frio da manhã
lembra o processo esquecido
felizmente revivido
notas delicadas
brotam das sementeiras
pingando leveza
fecham-se ciclos
iniciam-se vícios
abandona-se malas
adorna-se espaços
utopicamente
une-se ao coro de vozes
sem explicar
liricamente acompanha
o movimento por vezes sutil
de ir e vir sem devir
reconhece o não querer
está mais fácil viver
assim sem você