o marinheiro solitário

nesse dia branco,
de céu nublado 
e mar mexido,
as ondas estão caudalosas.
o barco ao mar,
sobe e desce
e a carcaça encouraçada,
fura em cada sequência, as sete ondas.
o porto não vejo,
as nuvens nebulosas encobrem minha visão,
uso a intuição cadênciada pelo mar,
para guiar. 
meus suspiros vem da paz de seguir
e o medo é a impulsão,
em alto mar é preciso precaução!
o timão em minhas mãos,
eu movo concentrado no silêncio,
que vem do interior.
a embarcação,
segue o rumo
e concebe o mundo,
e eu, pulso...